Paz não se compra,
Paz não se vende
Paz não se acende com velas;
Paz se almeja nas favelas
E nas mansões opulentas
Paz morre nas ruas sangrentas
E ressurge em canções lentas, alegres, tristes
Paz é tema de suítes;
Paz sorri no céu estrelado
E passeia no bordado do vestido da criança
Paz caminha com a esperança;
Paz se cala nas esquinas
Onde é certeira a bala das chacinas
Paz dança com as bailarinas
E explode nas minas;
Paz nasce de repente: vem e vai com o poente;
Paz visita o doente que recebe o toque amigo de quem o trata
Paz acalenta o mendigo que alguém resgata
Paz é concreta e abstrata;
Paz chove para aliviar a seca e o pobre que espera a colheita;
Paz se levanta, se deita, se arrasta na enxurrada
Que deixa a casa alagada;
Paz se reflete no rio, ouve a prece de quem tem frio
E traz o sol que aquece;
Paz não dorme quando há fome e a vida some;
Paz perece quando a bomba desce;
Paz se deixa embalar
No colo da mãe sorridente que faz o bebê ninar
Paz é paz simplesmente:
É sempre igual, mas é diferente
É real, mas é sonho patente;
Paz acolhe o delinqüente e lhe dá dignidade
Paz não o quer à margem da sociedade
Paz não tem cor,
Mas se pinta com atitude e amor
Paz é meta da juventude
E também do ancião
Paz não quer ser breve
Paz se escreve com o coração.
Paz não se vende
Paz não se acende com velas;
Paz se almeja nas favelas
E nas mansões opulentas
Paz morre nas ruas sangrentas
E ressurge em canções lentas, alegres, tristes
Paz é tema de suítes;
Paz sorri no céu estrelado
E passeia no bordado do vestido da criança
Paz caminha com a esperança;
Paz se cala nas esquinas
Onde é certeira a bala das chacinas
Paz dança com as bailarinas
E explode nas minas;
Paz nasce de repente: vem e vai com o poente;
Paz visita o doente que recebe o toque amigo de quem o trata
Paz acalenta o mendigo que alguém resgata
Paz é concreta e abstrata;
Paz chove para aliviar a seca e o pobre que espera a colheita;
Paz se levanta, se deita, se arrasta na enxurrada
Que deixa a casa alagada;
Paz se reflete no rio, ouve a prece de quem tem frio
E traz o sol que aquece;
Paz não dorme quando há fome e a vida some;
Paz perece quando a bomba desce;
Paz se deixa embalar
No colo da mãe sorridente que faz o bebê ninar
Paz é paz simplesmente:
É sempre igual, mas é diferente
É real, mas é sonho patente;
Paz acolhe o delinqüente e lhe dá dignidade
Paz não o quer à margem da sociedade
Paz não tem cor,
Mas se pinta com atitude e amor
Paz é meta da juventude
E também do ancião
Paz não quer ser breve
Paz se escreve com o coração.
Ana Claudia Bonaccorsi Dutra
4 comentários:
A pele arrepia e o coracao palpita
Quando ao final desta poesia
Se descobre um anjo...
Ursula
"Paz se escreve com o coração"
como vc Ana Claudia, que é só coração.
Bendita seja vc que vê o coração.
Beijo, Marinela
Ana Cláudia, que lindo!!
Muita PAZ para todos nós!
carinho, Giovana
Ana Cláudia,
Lindo! Muita PAZ para todos nós!
carinho,
Giovana
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