segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Coleção Ouro de Ofir

Principessa Grazia

La Principessa
Grazia
Ringrazia
La realezza
In mezzo
Alla singelezza
Rossi vestiti
Rose Fiorite
Pérole
Regole
Moda per le donne
Belle gonne
Viva!
Ancora viva!
Belezza
Che Emana
Diana!
Grazie, Diana
Grazia Diana
Simplecemente
Dolcemente
Infinitamente.


Fases e Faces

Homenagem à Princesa Diana,
Ícone da Moda.


Rosto
Na multidão
Luz pálida
Quase a gosto

Reflexo
Do invisível
Solidão
Compartilhada

Sensível e sem nexo
Em meio
À face.
Renasce...

Encoberta
Descoberta
Interiorizada
Exteriorizada

Devaneio
Boniteza incerta
Não revelada
Disfarce

De dentro pra fora...
Não se nota...

Amarrota?
E se chegar a hora?
Desbota!
Real.


Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Fashion Princess

Princess Diana

Lady Di
Royalty
Popularity
Charity
Fashion
Desire
Action
Liberty
Style
Smile
Copied
Loved
Trend
Spend
Blend
Dance
Romance
Glare
Dare
Care!

Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Memórias afetivas

Marisa Grazia – 17 anos
Lausanne – Suisse 1956


Por Anelise Bonaccorsi

Adorei esse maiô! Bati o pé para colocar essa foto da minha mãe no blog.
Gente, não é o máximo? Nossa, é uma fonte de inspiração para qualquer estilista! Dá até para transformar, com alguns centímetros a mais de tecido, o lindo maiô em um mini-vestido drapeado com bojo estruturado.
Que tal descer um pouco o comprimento do maiô e subir ligeiramente o comprimento da saída de banho? Assim teremos um mini-bolerinho, com um corte reto, preservando-se a largura original.
Dependendo da ocasião, poderemos fazer uma sobreposição com peças do mesmo comprimento. Um charme!
Ah, e o chapéu? Não é tudo? Para deixar qualquer Grazzi, uma bela Grazia!

Baci,
Ane

NB: Em italiano a palavra Grazia é pronunciada gratsia,
cheia de graça.


Cor de Anis

Foto de Anelise
Bsb aos 17 anos

Cor de Anis

Amarrações de tecidos
Recortes quadrados
Transados vestidos
Desarmados
Franja extravagante
Rompante
Estilista criativo
Vivo
Mostra visual
Normal
Tribal
Lábios cerrados
Cerrado
Modelo atenta
Pisada lenta
Mostrando detalhe
Pequeno entalhe
Comentários sutis
Falatórios vis
Cor de anis ?


Natureza


"O estudo do belo é um combate em que o artista
grita de pavor antes de ser vencido.”
(Charles Baudelaire)



terça-feira, 25 de agosto de 2009

Coleção Ouro de Ofir

Moda

Inverno Dois mil e nove
Há quem inove
Volumes estruturados
Movimentos antenados
Atitude
Inquietude
Expressionismo
Idealismo
Volume e ruptura
Preto na abertura
Sapatos de couro
Repete-se o tesouro
Manga de tule
Para que alguém te adule
Sair serelepe
Com mantô de crepe
Desfila-se assim
Com chapéu de cetim
Swarovski e Hematita
Para la “dolce vita”
Seda e veludo
Troca-se tudo.

 
Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Assume teu ser


Pensas-te feia?
Linda és
Pés
Na areia
Cedo
No chão.

Medo?
Segredo!
Ser feia?
Não, sereia...

Espelho bobo!
Bobo!
Tente
Tente
De novo!

E a bela
Diferente
Crê
No ditado
Errado
Do espelho
Ultrapassado
Que revela
O que vê...

Cuidado!
Ele mente
Despista
Engana a vista
O defeito
Que dele emana
Camufla
Sutilmente
O perfeito!

Ufa!
Ela murcha
Estufa
O peito!
Estica
Encolhe....
A pelica!

Disfarça!
Sinal vermelho!
É a farsa
Do boçal espelho
Objeto frio
Ele credita o vazio
A errada medida
Da bela sofrida
Que se vê
Sem saída
E “deprê.”

Pura carência!
Feiúra é loucura
Que faz sofrer!
Pensa-te linda!
Pensa-te linda, vai!
Começa a viver!
Veste a essência
Assume teu ser!



Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Dotes de Menina


Dotes de Menina

Ah, pétalas...
De choramingos
Respingos
De tanto regá-las

Bambolê
Dançarina
De samba-lê-lê
De não-sei-o-quê

Dotes
De menina
Potes
De margarina

Cara empinada
Serve de nada
Moda pensada
Ultrapassada

Moda é ser!
Moda... é ser?

Dor de estômago?
Não, flor no estômago
Comeu flor?
Não, couve-flor
Amor...

Pudor
De criança-menina
Sem margarina!



Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Memórias afetivas

Clique na foto para aumentar a imagem.
Abaixo, poesia transcrita.


Pequena História


Nasci...
Como uma pequena estrela,
Que, pela primeira vez, brilha no céu...
Ou um lindo pássaro,
Que inicia seu primeiro vôo...
Sei que nasci...
Faço parte de um mundo cheio de surpresas
De alegrias e tristezas...
Hoje tenho doze anos de vida...
Comecei a observar tudo,
Como se cada coisa
Me ensinasse algo diferente...
Como entender o sentido da vida...
Hoje, estou crescida,
Não sou mais aquele lindo pássaro,
Nem a menor estrela do céu...
Sou uma menina criança,
E às vezes; chego a pensar comigo mesma:
Como vivo, por que nasci, aonde vou...
Mas, por mais que eu pense,
É difícil encontrar a resposta...
Sinto apenas
Que sou amada por um Ser que criou o universo
E tudo o que nele existe...
Milhares de criaturas vivas,
Capazes de pensar, de sonhar, de amar...
Fico várias horas observando o céu
Esperando que ele me mostre algo novo,
Como se, naqueles momentos,
Viesse um pássaro ou andorinha,
Pousar à beira de minha janela,
Atrás de um grãozinho de pão...
Gosto muito de refletir...
Sei que o mundo é grande e, a cada dia,
A vida me reserva surpresas, experiências
Que me levarão a conhecê-la melhor.
De cada experiência, procuro tirar uma lição...
Que me ajude a crescer e amadurecer.
Há um ano atrás fui operada.
Aprendi, num leito de hospital,
Que a amizade deve ser para todas as horas,
Na dor, no sofrimento, na alegria...
Só o amor dá sentido a todas as coisas
Por menores que elas sejam...
Sempre penso no universo,
Nas galáxias desconhecidas
Num planeta diferente da terra,
Onde não exista guerra,
Reine a paz...
Talvez este planeta exista...
Mesmo em outra galáxia...
Mas o que sei, é que nasci...
E faço parte deste mundo,
Com suas guerras e sofrimentos...
Sou, como todos, um ser humano,
Que pensa, sonha e espera,
Que o homem se transforme,
Sem guerras, sem maldade
Sim, aprendendo a amar de verdade.
Tenho esperança de que este mundo sofrido,
Possa se encontrar,
Sim, tenho esperança
De que este mundo sofrido,
Aprenda o que é amar,
Sem guerras, sem maldade,
Um mundo onde reine,
“A paz, o amor, o carinho e a felicidade.”


Ana Claudia Bonaccorsi Dutra
Correio Braziliense - Brasília - 1979


Arte que vira moda

Pintura aos olhos de um morador de uma comunidade.

Arte que vira moda

Procurei em meu interior
Um quadro
De repente, virei pintor
Onde me enquadro?
Nas casinhas da comunidade?
Talvez...
Pintar a felicidade?
Insensatez!
Mas ela existe?
Existiu...

Desde o dia
Em que agiste
E me deste a Alegria
De mostrar
O que dormiu

Como?
A chance
De me expressar
Fez a tristeza calar

No tecido encomendado
Deixei o meu recado
As cores
Estão em mim
E, se agora tu fores
Pintarei ainda assim

Despertaste
Agora
A arte
Que vigora
No colorido
Sofrido
Do tecido.
É moda?
Sim, é moda...
Em poesia.

Não é tecido de fábrica

Vestido, em papel, criado por Anelise e executado pelo grupo de amigas
da pós-graduação do Senai-Cetiqt.


Luxo Simples

Não é tecido de fábrica
É de tecido de flor
Não tem páprica
Tem cor

Tem atitude
E quietude
Pitada de humildade
E felicidade

Tem roupagem
E tem mensagem
Tem amigos
E mais amigos

Tem criatividade
Tem e não tem idade
Tem solidariedade
E, no luxo, simplicidade.


Luxo simples é o simples luxo de apreciar as cores das folhas de outono...
que viram tecido e estamparia.



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fashion, Poetry & Theater

Poetry Inspired in Brazilian’s Folk Feast Boi-Bumbá

I

I am the Face
Of Nature
My Place
Is the North of Brazil
It may be premature
But tell you a story
I will

My cap is fashionable
For I am part
Of a Brazilian Festival
I am art!

II

In the Amazon Forest
I inhabit
Put me at test
You may
I’m as fast
As a rabbit

I do not rest
What do you say?

III

My mission
Is to help
A cowboy
Fight
A Brazilian cow
As you might
Call
Boi Bumbá
Or Bumba-meu-Boi
Hello! Hello!

(Hello in Portuguese is: Oi)

IV

The story is bizarre
I wear an amour for war
A man dispised fights a cow
See the women version
of
my costume right now.


Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Coleção Ouro de Ofir

The Piece of Jewelry above represents an Eighteenth Century Medieval Armour
for fighting The Brazilian Cow Boi-Bumbá


BRAZILIAN COWBOY SPEACH

My wife is pregnant
She wants to eat
The cow’s tongue
I must kill it

Look at my armour
In detail
I wear argent
No cow will prevail

Oh, it is strong !
Many helpers it has
Something went wrong
I’ll keep wearing my dress

Now I will flee
And tell my wife
There’s no cow to eat
I’ll run for my life

If the real story
You’d like to watch
I’m sorry
Come to Brazil

I love my wife
But I must be alive!


 
 
Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Bela Estampa


SAPATINHO DE CRISTAL

NATUREZA-ESPADACHIM
DIVERTIDA
ASSIM
DESILUDIDA
SEM ESPADA
COM TRAJE
A RIGOR
OLHOS
SEMIABERTOS
CERTOS
PARA O AMOR

MANGA BUFANTE
SAPATINHO
DE CRISTAL
VALENTE
CONTRA O MAL
INTELIGENTE
LEAL

HARPA
EM VESTIDO
ARTESANAL
AR
DESTEMIDO:
TROCAR
O OLHAR
CABISBAIXO?

MAS...
SEM ESPADA?
DÁ PRA ESPERAR
A VIRADA
PARA CIMA?

VAI, ANIMA
SUA PRÓPRIA
BATALHA
SOLITÁRIA
QUE NÃO FALHA
SEM ESPADA
SEM NAVALHA
SEM NADA

BOI BUMBÁ
REVIVE-SE
NA POESIA
RETRATADA.

Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

The t-shirt Boi Bumbá


The Picture above is one of Anelise’s creation :
The t-shirt Boi Bumbá


FOLCLORE

Casebres solitários
Tendas de palha
Cenários
Que alguém
Amealha

Por algum vintém

Dentre fatos
Do cotidiano
Relatos
Bordados no pano

Vaquinha
Boi-bumbá?
Menininha,
Vem cá!

Eras criança
Sem maldade
Foi-se a lembrança
Ficou a verdade

Sobreviver
A custo qualquer
Oferecer
A quem quiser?

Dignidade
Na certa
Felicidade
Desperta?

O visual
Esconde?
Onde?
Na ponta
Dos dedos.
 



Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Memórias afetivas


Presente do nonno
Silvio Bonaccorsi


Anelise está na frente
Meio séria e sorridente
Do nonnino ganhou a flor
E lhe dá tanto valor!

O vestidinho florido
Deu para a irmãzinha
Futuro esculpido
No tecido!

O nonno soube falar:
Moda é flor pra escrever
Moda é flor pra pintar
Para ler
Para rimar...


(Nonno = vovô em italiano)

Amblyornis Inornatus

Foto do Livro Natureza Radical, de Mark Carwardine (página 141)

Acima, a porta de entrada do ninho do pássaro Amblyornis Inornatus.
Há uma disputa entre aves da mesma espécie para
criar “a passarela mais bonita”.


Com isso, atrai-se a fêmea.

Às vezes, há uma disputa ilegal.
Os versos abaixo ilustram um fato real.

NATUREZA DISFARÇADA

- Uma casa mais bela!
Diz o pássaro vizinho
Com objetos dela
Enfeitarei o meu ninho

Preciso de informação
Fico de olho aberto
Quando as aves se vão
Deixam tudo descoberto

Esse ninho tem poesia
É hora de atacar
Trabalhar eu poderia
Mas prefiro desfrutar!

A fêmea encantarei
Com as prendas de alguém
De dar duro me cansei
Ela vai me querer bem


Chega o dono criativo
Com um novo acessório
Pássaro de olho vivo
Garantirá o casório

Logo, logo suspeita
Da ave ao seu lado
Fica, então à espreita
Para não ser lesado


- O meu ninho, não!
Brada o pássaro criador
De casar, não abro mão
Venha, fêmea, meu amor!


Desapontadas fogem
As aves ociosas
Ah, se trabalhassem!
Teriam ninhos de rosas!

 
Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Je m’envoie des fleurs...




«Créateur, moi, jamais ! C’est un mot qui n’appartient qu’à Dieu. »
Issey Miyake



Le procès de Création des Bijoux Or d’Ofir

Les Fleurs
Par où dois-je commencer ?
Après avoir cherché à savoir
En sobriété des critères
De la mode ?

Je choisis les fleurs
Fleurs de printemps
Qui offrent des couleurs
Rouge carmin

Roses saumonées
Une immense variété
Le profil d’un appréciateur
J’ai trouvé

Où est-il ?

Voulez-vous regarder
Les formes éclatantes
Couleurs recherchées
Chaudes et froides
Lesquelles choisissez-vous ?

Un secret ?
Les fleurs
Du Créateur
N’est-ce pas merveilleux ?

La nature revit
Pour le monde
Pour la mode.



Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Coleção Ouro de Ofir


Pingente Magali

Homenagem a Maurício de Sousa, Pai de Magali.

Para mostrar Magali
Usei de bom artifício
Vi quadrinhos de Maurício
E na prata os esculpi

Colhi da natureza
Uma florzinha amarela
Sinônimo de leveza
Como brisa em barco à vela...

Saia de margarida
Nos cabelos, ramagem
O verde é vida
Na engraçada personagem

Confesso que Anelise
Também ama melancia
Não há quem não precise
De sabor e alegria

Acrescento detalhes:
De flor e fruta, um arranjo
Na prata mais entalhes
Pra mostrar cara de anjo...

Ah, grande Sousa
Divertida é tua arte
Aqui a artista ousa
Homenagear-te

Feliz Dia dos Pais!

Anelise & Ana Claudia

Memórias afetivas


MOD, eu ?

MOD, subcultura
Origem no modernismo
De forma prematura
Explora o mercantilismo
Ressalta os adolescentes
Naive, inteligentes
Investe-se nos tecidos
Sempre enaltecidos
Música faz parte
Onda de arte.

Bem, gente, a moça de cabelo chanel e meia-calça na foto acima sou eu, na NESE, lendo um discurso da prova final. Quando eu cheguei em Boston, meus cabelos eram bem compridos. Um mês depois, comecei a ousar, inventando cortes diferentes, escurecendo minhas madeixas... até chegar ao modelo acima.
A NESE é uma escola situada no coração de Cambridge, em Harvard Square. Geenteee um celeiro de estilos! Algo para qualquer caçador de tendências enlouquecer! Se eu pudesse imaginar que, alguns anos depois, isso me interessaria tanto! Ah! Quantas fotos eu não teria tirado para guardar de arquivo!
Mas, garanto que não faltará oportunidade para retornar a esse lugar tão lindo e postar algumas fotos para os freqüentadores deste espaço.

Um abraço,

Ane

Un Tout Petit Peu De La Mode Française


L’Année du Brésil em France
Galeries Lafayette
Défilé de Mode - 2005

C’est un tableau professionnel
Ah non ! Je plaisante
Un éventuel
Divertissement
Des camélias
Des tulipes
Je choisis la jupe de marguerites.

Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Pousada L'essence

Paraty
Essência
Agradável convivência
Reverência
Notável
Inesquecível
Indescritível
Elegância
Suave fragrância
Tropical
Essência...
Do essencial
.
.
Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Emília


Mudança de Estação

O frio vai embora
Cachecol no armário
Chegou a hora
De gastar o salário

Quem me dera
Já na primavera
Usar flor no cabelo
Mostrar meu zelo?

Delicadeza
Tons primaveris
Mais beleza
Em toques sutis?

Meio emburrada
De cara amassada
Despertador na mão
Horário de verão

Acordar cedo
Dá samba-enredo
Mudar o visual
É bem legal.
Ana Claudia Bonaccorsi Dutra

Coleção Ouro de Ofir

Sou a Emília
De Monteiro Lobato
Encanto a família
Quando quero, é no ato!
Boneca de pano
No fundo, gente
Mas este ano
Virei pingente
Prata esculpida
Com todo amor
Sou muito querida
Cabelo em flor
Viu a bolsinha
Que levo na mão?
É bem fofinha
Decoração!
 
Ana Dutra

Respirando fundo


Saia engomada
Saia e volte!
Pulmão inflado
De tanto fricote
Motivo passado
Já era o saiote
Cara furiosa
Há quem adote!
Manga mimosa
Maquiagem da vez
Olha só a tez...
Amarelada
De sem graça!
Inchada!
Esquálida!
Para quem passa...
Olhar amassado
Boca intrigante
Cabelo Espichado
Não sou belicosa
Sou elegante.


Ana Dutra

Memórias afetivas


Memórias afetivas

Por Anelise Bonaccorsi
Revisão: Ana Dutra

Queridos amigos,

A foto acima significa muito para mim. Eu sou a menina de carinha assustada e cabelinho cacheado. Foi um custo para me fazerem posar ao lado da Ana, a criança sorridente, de maria-chiquinha e fitinha no cabelo. Sempre fomos muito diferentes, desde a infância. A Ana ficava imersa nos livros. Ela achava engraçado porque eu era muito sapeca e só queria me divertir: brincava de boneca, patinava, plantava bananeira, colecionava bichos de pelúcia e inventava minha própria ginátisca olímpica.
Enquanto isso, Ana Claudia escrevia. Mas eu? Preocupava-me era com o visual. No fundo, eu queria ser a boneca Emília, de Monteiro Lobato. Talvez, para trocar de vestido toda hora...
Mais tarde, enquanto a Ana cursava a faculdade, eu sonhava em ir para a Itália fazer moda, mas, devido a algumas adversidades, acabei optando por fazer publicidade no Brasil.
Em 1996, recebi o apelido de MOD, enquanto cursava inglês na NESE – The New England School of English – em Boston. Lá me contaram que as meninas ficavam aguardando a minha entrada na sala de aula só para ver o meu visual. Nunca notei isso. Só fiquei sabendo do apelido bem no final do curso em um jantar de despedida. Mas o resto desta história fica para a semana que vem. Escrevi algo... enfim.

Abraços,

Ane

Máscara Veneziana


Máscara Veneziana

Veneza, Veneza
Cidade da beleza
Na Itália já morei
Em visitar-te sonhei

A máscara veneziana
Aprecio em vários ângulos
Encobre a figura humana
Pintando seus preâmbulos

E usando o souvenir
Mostro um pouco meu perfil
Adeus, já vou partir
Pátria amada, Brasil!


Saltimbancos

Tardinha de Domingo

Aos artistas que fizeram papais e mamães virarem crianças
no clássico infantil de Chico Buarque de Holanda, “Os Saltimbancos”,
desejamos muito sucesso.
A foto acima postada foi tirada no domingo,
dia 02 de agosto de 2009, no teatro do Fashion Mall.
Quando existe perseverança e união,
a arte, a moda, a música, o teatro e a poesia se abraçam e declaram:

Ser feliz
É agir
Pintando até o nariz
Pra ver o outro sorrir.

Sucesso a Maria Lúcia Priolli e amável elenco.

São os votos de Anelise e Ana Claudia.